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Sempre um Papo recebe o poeta Alexandre Marino

23 de outubro de 2022

O Sempre Um Papo realiza a manhã de autógrafos do livro “Terra Sangria” (Ed. Penalux) do poeta Alexandre Marino, no dia 5 de novembro, sábado, às 11h, na Livraria Quixote (R. Fernandes Tourinho, 274 – Savassi). Este que é o oitavo livro do autor e aborda os desastres de um país doente.

Poemas para uma terra que sangra

“Terra Sangria” tem capa de Guilherme Peres, apresentação de Maria Valéria Rezende e prefácio de Mariana Ianelli. Os poemas são “a expressão de um tempo sufocante, em que se perderam a saúde, a sanidade e as saídas”, como diz o próprio autor na orelha do livro. Tendo vivido na ditadura militar, primeiro na adolescência, depois como estudante de jornalismo em Belo Horizonte e, posteriormente, ao exercer a profissão, Marino continua acreditando na poesia como “ferramenta contra o pesadelo”. Foi sob essa perspectiva que nasceu o livro. Criado durante o confinamento devido à pandemia e sob a tensão de um governo fascista, o livro reflete o momento. “Meu coração dança no fio da navalha / porque sabe que o caminho é árido. / às vezes me canso de pestes e barbáries / e não sei se sou eu ou ele quem falha.”

A escritora Maria Valéria Rezende observa: “Agora, como nunca na História, está claro que nós, os humanos, temos de escolher se nos autodestruímos ou se sobrevivemos.” Esse ambiente de caos é o cenário da maior parte dos poemas de Terra Sangria, como em Vapores rubros: “Revoltos rios voadores / viajam entre deuses e anjos / e envolvem a Terra em brumas. / É tempo de tempestades / sobre as sobras da humanidade.”

A escritora Mariana Ianelli observa que “estrelas se inflamam, agonizam e morrem. Bússolas enlouquecem. ‘Tudo é rápido e demorado’. E ‘escombros são mais que escombros’. Assim a poesia. Mais que legado, mais que vestígio, palavra com poder de fogo, mesmo se diga que ‘um poema é apenas um poema’, como que para não lhe saltar do papel nem arma nem cadafalso.” Será Terra Sangria essa terra consabida de desastres onde temos vivido nos últimos tempos?, pergunta Mariana Ianelli. Para o poeta, a lapidação da poesia é tarefa dolorosa, “que paradoxalmente traz o alívio de todas as dores.” Essa lapidação, para Marino, também depende do leitor, que com seu gesto de cumplicidade lhe dará continuidade. E assim a poesia torna o diálogo possível.

“Terra Sangria” pode ser adquirido pelo site da Editora Penalux: 

(https://www.editorapenalux.com.br/catalogo-titulo/terra-sangria).

Terra Sangria – Alexandre Marino – Editora Penalux, SP, 2022 – R$ 42,00

Alexandre Marino é mineiro de Passos (1956) e residente em Brasília. Jornalista e escritor, trabalhou nas redações de O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil e Correio Braziliense, entre outros. Começou na literatura ainda adolescente, quando publicou contos e poemas na revista mimeografada Protótipo, que criou e editou ao lado de outros escritores em sua cidade natal. A revista obteve repercussão nacional.

O Sempre Um Papo é viabilizado com o patrocínio da Usiminas, via Lei federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo. 

Serviço:

Sempre Um Papo com autógrafos de Alexandre Marino no livro “Terra Sangria”

Data: 5 de novembro, sábado, de 11h às 14h 

Livraria Quixote – Rua Fernandes Tourinho, 274 – Savassi

Entrada gratuita

Informações: 31 32273077

www.sempreumpapo.com.br

Informações para a imprensa:

Jozane Faleiro – jozane@sempreumpapo.com.br / 31 9920463

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