24 de julho de 2009
Décio Pignatari virou um ermitão urbano. Saiu de São Paulo para morar em Curitiba e lá vive, sem email, há uns 10 anos. Sabe-se lá o que passou na cabeca dele, que costumava vir a Belo Horizonte de três em três anos, senão menos. Amigo de Affonso Ávila, Carlos Ávila e Laís Corrêa de Araújo, me disse certa vez, há uns 20 anos atrás uma frase que me sempre me lembro: ao entrar na Avenida Afonso Pena, e ver aquele engarrafamento monstro, mandou esta: Belo Horizonte, enfim, entrou na Revolução Industrial… o que ele diria hoje???
Pois a Cosac Naif manda para as livrarias um livro inédito de Décio Pignatari. Chama-se “Bili com Limão Verde na Mão” e aposta na linguagem experimental, sem distinção de gênero e idade, apesar do título meio infantil e contar uma história que faz uma espécie de releitura de “Alice no País das Maravilhas”. Cheio de situações nonsense e personagens esquisitos. Eu falei de “Bili com Limão Verde na Mão”, de Décio Pignatari.